Extensão fundamental da programação de filmes na Mostra de Cinema de Tiradentes, o 24o Seminário do Cinema Brasileiro será realizado ao vivo durante a programação da 24a Mostra de Cinema de Tiradentes, entre os dias 22 e 30 de janeiro e reúne 112 profissionais no centro das discussões de 24 debates, sendo 13 deles integrantes da série Encontros com os Filmes, junto com críticos convidados para debater os títulos das Mostras Aurora, Olhos Livres, Foco e Filme de Encerramento; um debate inaugural dedicado ao percurso da cineasta homenageada Paula Gaitán; três debates temáticos; cinco rodas de conversa e dois bate-papos das sessões da Mostra Formação.
Trata-se de um tradicional conjunto de encontros e discussões que anualmente reúne centenas de profissionais, espectadores e realizadores na cidade histórica mineira há mais de duas décadas – e agora poderá ser apreciado por qualquer interessado em âmbito nacional e internacional proporcionado pelo formato online desta edição.
Os debates conceituais se iniciam já na noite de abertura, 22 de janeiro, a partir das 20 horas, com o debate inaugural “O percurso de Paula Gaitán”, que apresenta e analisa a trajetória, as inovações estéticas e a criatividade expressiva da cineasta homenageada nessa edição. Além da própria Paula, participam da conversa Arrigo Barnabé (músico e ator), Ava Gaitán Rocha (cantora, compositora e cineasta), Clara Choveaux (atriz) e Eryk Rocha (cineasta), sob mediação do coordenador curatorial Francis Vogner dos Reis.
Nos Encontros com os Filmes, realizados entre os dias 24 e 30 de janeiro, domingo a sábado, críticos e pesquisadores convidados discutem algumas das produções em exibição no evento, com a participação dos realizadores. Todos os sete longas-metratens da Mostra Aurora, os seis da Olhos Livres e o filme de encerramento “Valentina”, dirigido por Cássio Pereira dos Santos, têm bate-papos. Os onze curtas-metragens da Mostra Foco serão debatidos com a presença de seus diretores, em três encontros, cada um dedicado a uma sessão.
No dia 23, sábado, às 11 horas, a temática da Mostra em 2021 começa a ser detalhadamente debatida na mesa “Vertentes da Criação”, que convida o público a discutir processos como a construção de personagens e de espaço, a escrita, a montagem e outros mais, a partir da ação concreta e poética de corpos criadores de imagens. Participam a montadora Cristina Amaral e o diretor e roteirista Adirley Queirós, com mediação da curadora Lila Foster.
As conversas a partir das Vertentes da Criação seguem por outros dois debates conceituais. “O que é uma personagem?”, no dia 26, terça-feira, às 16 horas, discute a criação de figuras na tela para além da escrita tradicional de roteiros e a partir de experiências e observações diretamente vindas do mundo, com presença dos cineastas Carol Rodrigues , Gabriel Martins e Lincoln Péricles, mediados pelo pesquisador André Antônio. Já no dia 28, quinta-feira, a partir das 16 horas, a mesa “Processos e fundamentos da criação” reúne Ana Maria Gonçalves (escritora e roteirista), Grace Passô (atriz, dramaturga, diretora de cinema e teatro) e Lívia de Paiva (cineasta), com mediação da crítica Kênia Freitas, para falarem sobre o que a imaginação tem sedimentado em termos de uma forma e uma ética das imagens e sob quais desdobramentos em relação a espaços, poéticas, personagens e tempo.
RODAS DE CONVERSA
As rodas de conversa de 2021 da Mostra de Tiradentes contam com cinco encontros de temáticas variadas, que aos seus modos também tangenciam a ideia de vertentes da criação, a partir de recortes mais específicos e determinados. No dia 23, sábado, às 16 horas, “A poética do cinema de gênero” vai tratar da importância e da necessidade do exercício do cinema de gênero no cinema brasileiro contemporâneo, em especial a produção de horror, que vem lidando com os males históricos e recentes do país de maneira visceral, violenta e direta. Participam realizadores que têm filmes em exibição na Mostra: Armando Fonseca e Kapel Furman (“Skull – A Máscara de Anhangá”), Marco Arruda (“Magnética”), Otto Cabral (“Animais na Pista”) e Rodrigo Aragão (“O Cemitério das Almas Perdidas”). A mediação é do crítico Marcelo Miranda.
Outra roda a tratar das figuras que circulam pelos filmes, no dia 24, domingo, às 16 horas, é “Processos artísticos e criação de personagens: entre a cena e a tela”, que discute o percurso de escrita, leituras, ensaios, preparação de elenco e as condições criadas no momento da filmagem para proporcionar caminhos na criação e direção de um filme. Estarão na mesa Arlete Dias (atriz de “Voltei!”), Djin Sganzerla (diretora de “Mulher Oceano”), Isabela Catão (atriz de “Enterrado no Quintal” e “O Barco e o Rio”), Julia Katharine (diretora de “Won’t you come out to play?”) e mediação da arte-educadora e atriz Amanda Gabriel. Essa conversa se amplia em novos contornos no dia 25, segunda-feira, às 16 horas, com o encontro “Corpo, arte e resistência”, sobre a presença e materialidade do corpo em cena, como possibilidade de testemunho e de múltiplos tensionamentos, a partir das investigações estéticas presentes no trabalho artístico em suas dimensões ética e estética. Participam Dea Ferraz (diretora de “Agora”), Macca Ramos (diretor de “Negro em Mim”) e Sara Antunes (diretora de “De Dora, Por Sara”), com mediação da crítica de teatro Daniele Ávila Small.
“Cinema como intervenção política” vai tratar, no dia 27, quarta-feira, às 16 horas, sobre de que maneiras os filmes podem ter elaborações políticas em seus sentidos mais amplos de lutas, processos históricos e estéticas de provocação e representação. Estarão na conversa Aiano Bemfica (diretor de “Entre Nós Talvez Estejam Multidões”), Jean-Claude Bernardet e Rubens Rewald (diretores de “#eagoraoque”) e Julia Mariano (diretora de “Sementes: Mulheres Pretas no Poder”), com mediação do crítico Juliano Gomes.
Por fim, no dia 29, sábado, a partir das 16 horas, a última roda de conversa será “Para a além da luz: fotografia e mise en scene”, em que os participantes abordam o trabalho de direção de fotografia e como olhar para o que se filma significa também construir formas de enquadrar, de dar a ver a presença dos corpos e da forma como a câmera confere um ritmo para a relação com o mundo. Sob mediação de Marcelo Miranda, participam Bárbara Bergamaschi (fotógrafa de “O Cerco”), Lilis Soares (fotógrafa de “Novo Mundo”) e Thacle de Souza (diretor de fotografia).
A Mostra de Cinema de Tiradentes está consolidada não apenas como espaço de exibição do cinema brasileiro contemporâneo, mas também por ser um dos principais espaços de formação, discussão e reflexão da produção audiovisual no país.
SOBRE A 24ª MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES
PLATAFORMA DE LANÇAMENTO DO CINEMA BRASILEIRO
Maior evento dedicado ao cinema brasileiro contemporâneo em formação, reflexão, exibição e difusão realizado no país. Apresenta, exibe e debate, em edições anuais, o que há de mais inovador e promissor na produção audiovisual brasileira, em pré-estreias mundiais e nacionais – uma trajetória rica e abrangente que ocupa lugar de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil.
Trata-se de um programa audiovisual que reúne as manifestações da arte numa programação cultural abrangente oferecida gratuitamente ao público que prevê a exibição de mais de 100 filmes brasileiros, promove homenagem, oficinas, debates, mostrinha de cinema, exposições, shows musicais, performance audiovisual, encontros e diálogos audiovisuais e atrações artísticas.
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24aMOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES | 22 a 30 de janeiro de 2021
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