Devido ao contexto mundial da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), o Instituto Ronald McDonald, que tem por missão propiciar saúde e qualidade de vida para crianças e adolescentes com câncer e suas famílias no Brasil, anuncia início de parceria com a TeamViewer, líder global em tecnologias seguras de conectividade remota.
A TeamViewer fornecerá ao Instituto Ronald MacDonald pacotes de software para uso remoto, compartilhamento de área de trabalho, reuniões online e transferência de arquivos entre computadores. O programa opera dentro dos sistemas operacionais: Microsoft Windows, OS X, Linux, iOS, Android, Windows RT e Windows Phone e será utilizado para otimizar o trabalho das equipes do Instituto Ronald McDonald, que desde o dia 18 de março estão atuando em esquema home office, seguindo as medidas de segurança exigidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).”Nossas crianças e adolescentes com câncer estão no grupo de risco da COVID-19 e não podem parar o tratamento. É por isso que temos que continuar nosso trabalho incansavelmente. Neste período de isolamento social, a parceria é necessária para que o nosso time consiga chegar ainda mais perto do nosso sonho de ajudar a aumentar as chances de cura de crianças e adolescentes com câncer em todo o país, além de promover qualidade de vida para crianças e familiares”, destaca Francisco Neves, Superintendente do Instituto Ronald McDonald.
“O Instituto Ronald McDonald faz um trabalho incrível para crianças e adolescentes e suas famílias em todo o Brasil”, diz Finn Faldi, Presidente da TeamViewer Américas. “Estamos muito honrados e felizes por fornecer à esta grande organização as soluções de conectividade remota que necessita para permanecer em segurança operacional durante a atual crise e no período pós-pandemia.”
Para aproximar famílias da cura do câncer infanto-juvenil, o Instituto Ronald McDonald atua levando esperança às crianças com câncer por meio dos programas Diagnóstico Precoce, Atenção Integral, Espaço da Família Ronald McDonald e Casa Ronald McDonald. Somente em 2019 foram realizados cerca de 95 mil atendimentos a crianças e adolescentes com câncer e seus familiares através de 76 projetos beneficiados e 52 instituições em 43 municípios de 21 Estados.
No entanto, mais do que nunca o Instituto precisa de ajuda para continuar seu trabalho e apoiar sua rede de casas de apoio e hospitais parceiros. Por conta da pandemia, o Instituto Ronald McDonald suspendeu campanhas de arrecadações presenciais previstas para o primeiro semestre de 2020. A decisão foi tomada a fim de reduzir a propagação do contágio da doença, em conformidade com as medidas adotadas pelo Ministério da Saúde e o Governo do Estado do Rio de Janeiro.
DADOS DA CAUSA
A cada hora no Brasil surge um novo caso de câncer. Segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca), esta é a enfermidade que mais mata crianças e adolescentes no país. E um dado chama atenção: anualmente cerca de 30% das crianças e adolescentes podem estar morrendo sem diagnóstico e tratamento. É por isso que o Instituto Ronald McDonald não pode parar seu trabalho para ampliar as chances de cura de crianças e adolescentes do Brasil para cerca de 85%, elevando os índices nacionais ao mesmo patamar de países com um alto índice de desenvolvimento. Atualmente, as chances são de 64% no Brasil. E para que as arrecadações não parem, assim como os programas que beneficiam milhares de famílias em tratamento do câncer em território nacional, o Instituto Ronald McDonald lançou uma campanha online com o objetivo de arrecadar recursos para manter funcionando a instituição e todos os projetos em andamento.
Para os interessados em fazer doações através do site, o processo é rápido e muito simples: basta acessar a página de doação online (https://institutoronald.org.br/doacao/) ou pelo aplicativo do Instituto Ronald, que pode ser baixado gratuitamente na Apple Store ou Google Play.
AS CHANCES DE CURA
A chance média de sobrevivência à doença é estimada pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) em 64%. Porém, elas não são as mesmas em todas as regiões do país. De acordo com levantamento do Inca, enquanto as chances médias de sobrevivência nas regiões Sul são de 75%, na região Sudeste de 70% e nas Região Centro-Oeste, Nordeste e Norte são de 65%, 60% e 50%, respectivamente.