
Divulgação/Descomplica
Carla Nogueira é Fundadora da agência Convergência Marketing Onlife
No universo dinâmico do marketing e da comunicação, resultados expressivos não surgem por acaso. Eles são frutos de uma parceria sólida, baseada na confiança, no alinhamento estratégico e na colaboração constante entre agência e cliente. Na Agência Convergência, vivenciamos isso diariamente, e é essa experiência que me inspira a compartilhar um ponto essencial: uma boa estratégia só se transforma em resultado quando agência e cliente caminham juntos.
Um exemplo que ilustra bem essa relação é o trabalho do nosso núcleo de assessoria de imprensa. Para que uma ação de mídia seja bem sucedida, não basta criar um release bem escrito ou garantir um espaço em um veículo relevante. O papel do cliente é fundamental em todas as etapas do processo: primeiro, é necessário confiar no nosso sentimento para identificar o que realmente tem potencial de notícia. Em seguida, é preciso estar disponível e aberto para entrevistas, compreendendo o impacto que uma boa comunicação pode gerar para a marca. Por fim, o olhar estratégico do cliente na revisão do conteúdo, garantindo que ele reflita a essência da empresa de forma autêntica e relevante.
Outro caso que destaca a importância dessa parceria é o trabalho que realizamos para um plano de saúde em expansão em todo o Brasil. O sucesso dessa estratégia só é possível porque o cliente confia plenamente em nossa capacidade de abrir novos mercados e construir conexões estratégicas com os principais players do setor. Esse nível de confiança nos permite traçar ações ousadas e assertivas, com a segurança de que estamos alinhados em objetivos, metas e propósitos.
No entanto, é importante reconhecer um desafio que, muitas vezes, impacta diretamente o potencial dessa aliança: a percepção de alguns colaboradores da própria empresa contratante. Em algumas situações, a agência não é vista como uma parceira estratégica, mas como uma espécie de “concorrente interna”, o que cria barreiras desnecessárias. Esse olhar competitivo prejudica o processo, limita o alcance dos resultados e, principalmente, desvia o foco do que realmente importa: o sucesso da marca.
O comportamento costuma seguir um padrão digamos tóxico: centralização de informações, falta de transparência em ações estratégicas que poderiam ser potencializadas com o apoio da agência e uma postura resistente, marcada por uma arrogância disfarçada de “autossuficiência”. Em vez de colaborarem para o crescimento da marca, esses profissionais criam um ambiente de disputa de poder, onde o objetivo deixa de ser o resultado coletivo e passa a ser uma afirmação pessoal.
Essa postura é prejudicial porque transforma a comunicação em um jogo de vaidades, e não em uma ferramenta estratégica para fortalecer a marca. O impacto é direto: campanhas perdem força, oportunidades de mercado são desperdiçadas e a narrativa da marca fica fragmentada.
É preciso entender que agência e equipe interna não disputam espaço; juntas, elas ampliam possibilidades. O impacto verdadeiro acontece quando todos estão alinhados com um único propósito: gerar resultados propositivos que fortalecem a marca. O sucesso é construído com colaboração, troca de ideias e abertura para o novo — não com resistência e controle excessivo.
Na Convergência, acreditamos que o sucesso não é uma via de mão única: ele é o resultado de um caminho trilhado lado a lado, com confiança, colaboração e um compromisso genuíno com o que realmente importa — fazer a marca crescer.