Criado em março deste ano, em Lisboa, durante a quarentena, o Coletivo artístico ¼ Club iniciou suas atividades por meio da web e de lá para cá, já foram realizadas 7 web parties com artistas de diversas localidades e 2 Talks sobre o futuro da arte e do entretenimento. Agora, o coletivo aposta em uma nova proposta de interação.
A primeira edição do festival contará com artistas de diversas cidades do Brasil – São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza, Rio de Janeiro, Recife, Belém, Porto Alegre e Santa Catarina, e Lisboa, Portugal. Entre os convidados, estão nomes que comandam grandes festas como Cashu, DJ e criadora da Mamba Negra, Miss Tacacá, DJ e criadora da Taka Night de Belém, JV criador da Revérse de Recife, Rodrigo Bento – DJ residente do coletivo Pilantragi, Tessuto – figura chave da cena underground brasileira e L_cio, músico instrumentista e expoente da música eletrônica nacional, ambos representantes da Capslock, Lagoeiro e Ianzona da festa Masterplano de Belo Horizonte e Larissa Jennings da Festa até às 4 do Rio de Janeiro. Outros nomes como Amplis (Transa!), Benjamin Ferreira (Midnight Riot), Nuven, Sidou (Caule), Trypas Corassão, Zek Picoteiro (Lambateria), Camões, Martha Pinel, From House to Disco, Linda Green, Mientras Dura, Tooleo (Discothéque), Tríade DJs, Venga Venda, Warehouse DJs, Victin (Bicuda), Fritzzo (Plano/Pane), GB (Base), Jota Januzzi (1010), Maria Kumara (Utrópica) e Supololo (Masterplano) estão confirmados. O festival ainda traz uma parceria com o Coquetel Molotov, realizador de um dos festivais mais tradicional e conceituado da cena musical brasileira, convidando as artistas Guma, de Recife e Gab Ferreira, de Santa Catarina.
As performers Annyllynna (Caldo), Arda Nefasta, Aretha Sadick, Gui Mauad (Kode), Irina Gatsalova, Kitty Kawakubo, Luiza Braz Batista, Luscafu, Rezm Orah e Luara Perdonati irão transitar entre as 3 salas principais: Palco Tropical, Palco Discothèque e Palco Techno que também contarão com propostas visuais de artistas independentes.
Além disso, a Rádio Veneno fará um lounge especial com uma dinâmica de vídeos que se encaixam em uma trilha sonora selecionada por cada um dos participantes por meio de uma playlist. A experiência online de um trabalho conjunto com mais de 50 músicos entre artistas e DJs resultará em uma linha estética desenvolvida pela música apoiada em vertentes experimentais, que transitam entre o ambiente noise e post-punk e com visual focado na temática 3D pós-internet.
Segundo os produtores, o principal objetivo é criar um intercâmbio de arte, ainda que distante, por meio da interação de artistas com o público. A ideia é chegar o mais perto da sensação de estar de corpo e alma em um festival, aproximar as pessoas mesmo que em um ambiente digital: beber, dançar, ver os amigos, flertar, enquanto a arte e boa música libertam os participantes conectados. “A ideia é fugir do formato padrão de live e incentivar a interação entre os usuários, entrando no quarto de cada um deles e dando esse espaço não só para os artistas, mas para todos que estão na festa. Agora com o festival, apostamos nesse formato ainda mais inovador e que tem como objetivo também testar novas formas de movimentar a economia no setor de entretenimento, até então completamente congelado, e proporcionar essa experiência única e inédita pro nosso público. Aguardem muitas novidades e surpresas!”, comenta Lucas Bicudo, um dos idealizadores do projeto.