As recomendações do Ministério da Saúde são de evitar contato físico ao máximo com outras pessoas e manter uma distância mínima de dois metros, afim de prevenir o contágio com o novo coronavírus (covid-19). A inclusão destas medidas sociais e de proteção na rotina dos brasileiros tem obrigado as pessoas a mudar completamente os seus hábitos, inclusive a maneira como buscam por atendimento na área da saúde.
A neuropsicóloga Dra. Roselene Espírito Santo Wagner revela que, devido a pandemia do coronavírus, a procura dos seus pacientes pelo atendimento modalidade online cresceu exponencialmente: “A partir desta segunda-feira, dia 16 de março de 2020, houve um aumento na procura pelo atendimento de psicoterapia on-line. Aqui na cidade do Rio de Janeiro, depois de um momento de pouca importância dada ao cenário atual mundial, as pessoas tomaram consciência da responsabilidade de seguir as orientações, adotando hábitos para impedir o avanço do contágio. Logo, em função da informação largamente divulgada, todos resolveram se preservar em quarentena e; em função disso, nós profissionais da saúde mental, estamos atendendo online.”
O atendimento on-line é uma prática que respeita as normas do CFP (Conselho Federal de Psicologia) e do CRP (Conselho Regional de Psicologia), sendo regularizada como ferramenta de trabalho em casos como este, de quarentena ou de outra impossibilidade qualquer no deslocamento: “a ferramenta do atendimento online nao é apenas útil, mas totalmente eficaz, não havendo prejuízo algum no andamento do tratamento nem nos resultados obtidos, tanto para o paciente como para o Psicólogo, além de estar em conformidade com as normas de segurança necessárias para o momento que vivemos”, ressaltou a Dra. Roselene Wagner.
Queria deixar ainda uma mensagem final à todas a sociedade, para atentarmos para a nossa responsabilidade social, com a saúde coletiva. Segundo a neuropsicóloga, os atendimento telepresenciais são fundamentais também para que as pessoas mantenham sua saúde emocional equilibrada: “Com isto podemos atuar evitando o pânico, a ansiedade e depressão, mantendo o atendimento psicológico, mas sem que ninguém (paciente- Psicólogo) se exponha a riscos de infecção e contaminação.” “Que todos se concretizem que não há vítimas nem culpados. Mas precisamos parar de disseminar além do vírus a “fale news, o pânico, a paranóia, ansiedade e depressão, a síndrome do pânico. Somos um grupo de pessoas, que precisam cuidar de si e do outro. Cuide do seu equilíbrio emocional, para manter a saúde do seu sistema imunológico”.