Um ano desde que a pandemia começou, empresas brasileiras correram para o home office, alguns definiram que continuarão assim, mas percentual de brasileiros sem acesso a uma internet rápida é de 67%, um dos fatores que põe o Brasil em quinto com maior dificuldade em se adaptar ao home office, segundo pesquisa da Organização Internacional de Trabalho (OIT).
Durante os primeiros meses da pandemia, 46% das empresas adotaram o home office, de acordo com estudo feito pela FIA, Fundação Instituto de Administração. Porém, para que isso fosse possível, empresas e funcionários tiveram que se acostumar com todo o sistema operacional na nuvem.
Paulo Chabbouh, CEO da L5 Networks, empresa pioneira no desenvolvimento de soluções de comunicação em nuvem, afirma: “Muitas empresas passaram a enxergar a importância de se ter uma estrutura completa de trabalho remoto, tanto em termos de gestão quanto de operação. As pesquisas apontam que isso continua a ser uma tendência para os próximos anos”.
Além de uma internet mais baixa que a média mundial, o brasileiro tem uma velocidade média de 24 mbps, enquanto a média dos outros países é de 45,48 mbps. O brasileiro ainda conta com certa falta de experiência entre empresas e funcionários com o sistema home office.
Um terceiro fator que dificulta a vida do brasileiro no home office são as distrações da família e quase metade, cerca de 47% (segundo a OIT), ter moradores com menos de 15 anos na casa. Mesmo assim, 50% das empresas afirmaram que o home office superou as expectativas, segundo a FIA. Chabbouh aponta o motivo de tantas empresas ainda quererem trabalhar no formato home office apesar das dificuldades: “Além da facilidade de realizar o trabalho sem que os colaboradores e gestores tenham que se deslocar todos os dias, o trabalho remoto também proporciona redução de custos e, maior produtividades da equipe”.
A economia de uma implementação do home office para a empresa tem tido cada vez mais atenção dos gestores. “Hoje, a implementação de um sistema com estruturas de PABX, CRMs, atendimentos por chats (redes sociais) e demais softwares de gestão de equipes em nuvem, por exemplo, pode gerar uma economia superior a 30% ao compararmos gastos com os mesmos itens convencionais”, informa Chabbouh.