O projeto de tratamento e requalificação de espaços do chamado Baixo Centro de Belo Horizonte, do mineiro Marlon Júnior da Silva, de 25 anos, está sendo apresentado no maior evento mundial da arquitetura e do urbanismo, promovido pela União Internacional de Arquitetos (UIA). Realizado desde 1948, o evento está acontecendo pela primeira vez no Brasil, com o tema ‘Todos os mundos. Um só mundo’. Planejado inicialmente para ser presencial, no Rio de Janeiro, o congresso está ocorrendo até o dia 22 de julho em formato digital.
O projeto T.R.E.M – Tratamento e requalificação de espaços minimizados – baixo centro de Belo Horizonte é resultado do trabalho de TCC de Marlon Silva, egresso do curso de Arquitetura do Centro Universitário Una, integrante do ecossistema Ânima Educação. O trabalho propõe um conjunto de ações para promover a construção e recuperação de estruturas e espaços do Centro para serem mais úteis para diferentes públicos.
A região considerada abrange um perímetro de 20.688m², no Centro da capital, com foco especialmente na Rua Aarão Reis, entre a Praça da Estação e o Viaduto Santa Tereza, palco de grandes manifestações políticas, sociais e artísticas.
O T.R.E.M propõe a requalificação de calçadas, mobiliário urbano, paisagismo, estação Move e ponto de ônibus na rua Aarão Reis, além de implantação de edifício âncora do projeto, o museu T.R.E.M, um território de reencontro com espaços e memórias, uma instituição de parceria público-privada (PPP) dedicada à memória popular da cidade com espaço gastronômico e cultural.
Segundo o arquiteto Marlon Júnior da Silva, todas as intervenções visam reforçar o caráter já consolidado de lazer e cultura dessa região, criando uma ideia de corredor e distrito cultural entre a Praça da Estação e o Viaduto Santa Tereza, buscando enriquecer o papel importante que a região desempenhou e ainda desempenha para o cenário urbano da capital mineira.
“Quando imaginei este projeto, tinha a dimensão de que era desafiador pela sua complexidade. Mas me propus a pensar a cidade para sua ocupação com qualidade e de forma equitativa. Propor a melhoria do espaço público para as pessoas, sem pensar na classe, grupo ou qualquer outra classificação social. E acho que este é o principal propósito do meu ofício, melhorar a qualidade de vida das pessoas através dos espaços, desde a micro até a macro escala”, conta.
Segundo a coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Una Cidade Universitária, Flávia Papini, o projeto foi escolhido entre mais de 80 trabalhos para ser apresentado no evento que reúne dos mais consagrados até os novos talentos da arquitetura para pensar ambientes urbanos. “Para nós, da Una, é um grande orgulho ter um ex-aluno recebendo tal reconhecimento. O projeto orientado pelo professor, Tarcísio Gontijo, é de grande relevância para a comunidade acadêmica e para a cidade. O trabalho é uma grande inspiração para nossos alunos”, diz.
Outras informações sobre o Congresso Mundial de Arquitetos podem ser conferidas aqui: https://www.uia2021rio.archi/
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