Fugir do aluguel, mudar-se para um espaço maior e começar a viver com um companheiro ou companheira. Em Belo Horizonte e Região Metropolitana, esses são os principais motivos que levam as pessoas a negociar um imóvel residencial, uma jornada que leva em média sete meses para ser completada. As constatações são de uma pesquisa da Loft, startup do setor imobiliário, que mapeou os hábitos, motivações e preferências de quem decide realizar o sonho da casa própria.
O levantamento, concluído em julho, foi construído a partir de mais de 200 entrevistas com moradores da capital e cidades vizinhas. O universo pesquisado envolve quem tenha comprado ou vendido um imóvel nos últimos três anos ou declarado ter a intenção de fazer negócio nos próximos 18 meses.
Ao passo que 20% dos entrevistados declararam que sair do aluguel é a principal motivação para comprar um imóvel, 17% elegeram a necessidade de mudar para um espaço maior e 15% declararam que a principal razão é passar a morar com um parceiro ou parceira. “Belo Horizonte tem um mercado muito dinâmico, com transações na casa dos R$ 7,5 bilhões ao ano. Nossa empresa trabalha com inteligência, por isso produzimos esse tipo de pesquisa. É primordial captarmos os hábitos e motivações dos clientes para que possamos oferecer o melhor em termos de atendimento e opções no nosso portfólio”, ressalta Bruno Raposo, Diretor Geral de Operações da Loft.
Na comparação com as outras duas capitais onde a Loft atua, São Paulo e Rio de Janeiro, percebe-se que os belo-horizontinos se preocupam menos com a mobilidade e localização. Enquanto 7% deles disseram que isso é o que mais importa na decisão de compra, 12% dos paulistas se guiam por esse fator, enquanto no Rio de Janeiro o índice é de 10%.
Fase da vida e motivações
Quais momentos da vida se relacionam com a decisão de comprar um imóvel? De acordo com o estudo da Loft, o “momento da vida para se realizar um sonho” foi a fase mais citada pelos entrevistados como motivadora para comprar um imóvel, com 46%. “Estou em um momento que quero mais tranquilidade” foi a segunda mais citada, com 37%, seguida por “estou em um momento que quero dar mais conforto para minha família”, com 34%. Cabe destacar que o entrevistado poderia citar mais de uma opção.
É um resultado bem diferente daquele verificado em São Paulo, onde as pessoas relataram estar em um momento de querer “mais mobilidade, chegar aos lugares rapidamente”. Já no Rio de Janeiro, o principal momento citado como motivador para a compra é “estou em uma idade/momento em que quero independência/liberdade”.
Onde morar?
Outro traço identificado pela pesquisa são as regiões mais desejadas da cidade. A Pampulha e a região Centro-Sul lideram nesse quesito, com 13% e 12% de preferência, respectivamente.
Tratando-se apenas das pessoas que querem comprar um imóvel, 29% buscam viver próximas da lagoa mais famosa de Minas Gerais, ao passo que 26% preferem estar no polo comercial, cultural e gastronômico que caracteriza a Centro-Sul. As regiões Oeste (18%), Leste (16%) e Noroeste (16%) completam o ranking das cinco mais desejadas pelos compradores.
Espaço é Prioridade
O morador de Belo Horizonte e região quer espaço. Imóveis com área entre 101 e 150 metros quadrados são os mais cobiçados, sendo apontados por 35% dos entrevistados, a maioria. Já em São Paulo o cenário é bem diferente, dado que 66% querem imóveis com até 90 metros quadrados. Essa faixa de metragem atrai apenas 21% dos moradores da capital mineira.
“Essa diferença pode ser explicada pelo preço do metro quadrado nesses centros, uma vez que São Paulo é uma cidade mais cara. Mas essa é parte da explicação, não toda. O jeito mineiro acolhedor, que preza o ato de receber as pessoas, pode ter influência nessa preferência por habitações maiores e mais adequadas para compartilhar momentos”, avalia Bruno Raposo.
Para os moradores de BH e região, a busca principal é por um apartamento (55%), um pouco à frente de casas em bairros abertos (42%). Em seguida as opções são de casas em condomínios (27%) e a compra de terreno ou lote (21%).
Sete Meses para o Sonho
Comprar uma casa nova em Belo Horizonte demora, em média, 7,7 meses. Nesse período, o interessado visita uma média de 6,6 imóveis, números similares a São Paulo (7 meses e 7 visitas) e Rio de Janeiro (7 meses e 8 visitas).
As principais dúvidas durante a jornada de compra são: incerteza se o imóvel considerado ideal será encontrado (43%); desconhecimento sobre funcionamento do financiamento (28%); e incerteza sobre a aprovação do crédito imobiliário (26%).
Um dos diferenciais da Loft é reduzir esse tempo. A plataforma tem uma tecnologia que otimiza a busca detalhada e facilita a visita virtual com fotos profissionais, com transparência e referências dos imóveis anunciados. Também impede anúncios duplicados, outro fator que acelera o processo de pesquisa. Além disso, o atendimento humanizado é valorizado pela startup, uma vez que os corretores parceiros são capacitados para esclarecer dúvidas em áreas como financiamento.
A tecnologia da Loft também oferece ao comprador o melhor preço. Isso porque a plataforma trabalha com inteligência artificial que analisa milhares de informações do mercado local, caso de escrituras e registros de ITBI, que são públicos. Anúncios de imóveis na região e outras fontes de dados também são avaliadas pelo sistema de machine learning. Ao final, a precificação do imóvel consegue uma alta margem de precisão, que escalona valores de apartamentos no mesmo prédio, mas em andares diferentes, por exemplo.
Operação em Belo Horizonte
Com um investimento inicial de R$ 50 milhões, a Loft, uma das maiores startups do mundo no setor imobiliário, iniciou as operações em Belo Horizonte em 23 de agosto com o objetivo de mudar a experiência de compra e venda de imóveis na cidade. A empresa começou a escrever sua história na capital mineira com um plano arrojado de parcerias com corretores e imobiliárias e programas de incentivo para adesão à sua plataforma digital. A tecnologia da empresa busca integrar o mercado imobiliário ao mundo do e-commerce.
A meta da Loft é movimentar R$ 25 milhões em negócios até o final de 2021. Mais de 200 apartamentos já integram o seu portfólio, sendo que o objetivo é chegar a 1,5 mil até o final do ano. A proptech, como são chamadas as startups do setor, apresenta como diferenciais um modelo exclusivo de avaliação e precificação, baseado em análise de transações reais, e a sinergia entre tecnologia de ponta e atendimento humanizado. “Nosso diferencial é facilitar a compra e venda de apartamentos por meio de informações seguras e sem surpresa, e com uma jornada com tudo o que o mundo digital pode oferecer, sem perder o atendimento humanizado”, explica o Diretor Geral de Operações da empresa, Bruno Raposo.
Com sede na Savassi, a Loft investirá R$ 50 milhões para ocupar seu terceiro mercado no país, uma vez que já atua em São Paulo e Rio de Janeiro. A startup, hoje avaliada em US$ 2,9 bilhões, se estabelece na capital com foco inicial em sete bairros da região Centro-Sul: Boa Viagem, Funcionários, Lourdes, Santo Agostinho, Santo Antônio, São Pedro e Savassi.
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