O mercado brasileiro possui mais de 702 startups do setor imobiliário, com aumento de 180% em relação a 2017, segundo dados de pesquisa realizada pela Terracotta Ventures. Considerando a complexidade do setor, o segmento apresenta um enorme potencial de crescimento, ainda mais se for possível reduzir a burocracia e desenvolver alternativas para incluir novos mercados. A partir da compreensão das limitações do mercado imobiliário, especialmente em relação aos consumidores com negativações e sem renda formal, surgiu a ideia do Alpop. Enquanto muitas pessoas buscam morar de aluguel, existem também muitos imóveis vagos. “A jornada dos potenciais inquilinos ainda era burocrática, excludente e constrangedora”, afirma Caio Belazzi, Cientista da Computação e CEO do Alpop.
Com o desenvolvimento de um método único de análise cadastral do inquilino, o Alpop realiza um filtro qualitativo de pessoas que não seriam aceitas em outros mecanismos de seguradoras imobiliárias. “Desde 2020, buscamos aumentar o funil de venda das imobiliárias, sempre protegendo o pagamento do aluguel por parte dos inquilinos durante todo o prazo contratual. Por exigirmos apenas o CPF no momento da consulta, o nosso objetivo é também desburocratizar o processo de contrato entre inquilino e imobiliária”, explica.
Considerada uma fintech de impacto social, o Alpop atua em três pilares, explica Anderson Munhoz, responsável pelo setor de expansão da empresa. “Auxiliamos o locatário – que tem acesso a um imóvel e uma assessoria adequada -, o locador – que tem maior potencial com o público, logo seu imóvel ficará vago por um período menor de tempo – e todo o ecossistema da imobiliária, envolvendo, por exemplo, o corretor de imóveis”, complementa.
A empresa foi fundada em Campinas, São Paulo, e atua com foco em famílias com renda de até seis salários mínimos. Entre os clientes da solução, estão os trabalhadores informais.
Entre Janeiro e Agosto de 2021, o Alpop obteve um crescimento de receita bruta de 447% e um aumento de 397,30% no número de contratos ativos. Desde janeiro, o Alpop avançou de 4 cidades para 30, em 8 Estados. Para o mês de outubro, imobiliárias de Bauru, Jaú, Marília, Mogi Guaçu, Pirassununga, Brotas, Atibaia, Bragança Paulista, Belo Horizonte (MG), Betim (MG), Osasco, Cotia, Taubaté e Mogi das Cruzes passarão a oferecer o Alpop como alternativa aos possíveis inquilinos.