Adriano Rosa, Diretor da Blend IT
À primeira vista, pode ser difícil fazer a relação entre a excelência fiscal e o desenvolvimento sustentável de um setor econômico. Mas é exatamente isso que acontece. Vamos tomar como exemplo o agronegócio, um dos segmentos que mais impactam na Agenda 2030, alinhado a diversos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) indicados pela ONU.
Para o setor, é imprescindível cuidar do meio ambiente, evitando mudanças climáticas que vão interferir na produção e, também, atender a diversos objetivos, envolvendo Energia Limpa, Trabalho Decente, Comunidades Sustentáveis, Produção Responsável, entre outros.
Identificamos que o eficiente processo de compras de uma empresa de agronegócio é um facilitador das práticas de ESG (Environmental, Social and Governance) e dos objetivos da Agenda 2030. Este processo precisa fluir bem para que mercadorias e serviços sejam entregues no prazo, o fornecedor seja pago em dia e com o tratamento tributário e fiscal correto. E, também, para garantir a governança corporativa.
Processos alinhados às práticas ESG e Agenda 2023
A excelência fiscal no processo de recepção de serviço e mercadoria é crucial para as empresas do agronegócio, reduzindo problemas operacionais, e contribuindo para o compliance fiscal e a boa relação com os fornecedores. A automação fiscal melhora a governança fiscal tributária, um dos pilares da ESG e, também, objetivo da Agenda 2030. Isso porque elimina erros, reduz riscos e ajuda a cumprir as obrigações fiscais.
Quando as notas fiscais não estão de acordo com as regulamentações fiscais, ou contêm informações incompletas, ou imprecisas, as empresas podem demorar para liberar os pagamentos devido a inconsistências que poderiam ser evitadas.
Isso pode causar impacto no fluxo de caixa dos fornecedores, principalmente ao pequeno produtor local, e criar dificuldades financeiras para as empresas e para a comunidade onde se encontra. Sem um sistema de gestão, a empresa pode já deixar de atender ao ODS que prevê a implementação de Cidades e comunidades sustentáveis.
Se ocorrerem erros operacionais, como inconsistências fiscais, a excelência fiscal aplicada na TI pode ajudar a identificar e corrigir esses problemas de maneira mais rápida e eficiente. E, assim, evitar problemas futuros e garantir que as empresas do agronegócio estejam em conformidade fiscal tributária, em linha com o pilar Governança da agenda ESG.
Como a automação contribui para a sustentabilidade
As maiores empresas de agronegócio do país já implementaram sistemas SAP para gestão dos processos corporativos. Ao investir na excelência fiscal com soluções de sistemas de automação para o processo de recebimento de notas fiscais de serviço e mercadoria de entrada automática, a empresa melhora seus processos e, ao mesmo tempo, torna o fluxo mais fácil para os pequenos fornecedores locais, impactando positivamente as comunidades.
E contar com fornecedores inovadores que utilizam tecnologias altamente impactantes como deep learning e inteligência artificial para melhorar e simplificar os processos logísticos permite que a gestão fiscal seja uma parte estratégica das suas decisões de negócio, identificando oportunidades, e contribuindo para práticas ESG e cumprimento das metas da Agenda 2023.