Como forma de prevenção e contenção ao coronavírus, o isolamento social tem sido adotado em todo o mundo. Porém, ficar em casa durante um longo período e, principalmente sozinho, não é fácil, especialmente para quem sofre de transtornos como estresse, ansiedade e depressão. Estudos indicam que uma forma de amenizar essa situação e evitar o agravamento dessas doenças e sintomas é recorrer a tratamentos com o CBD, substância medicinal derivada da planta cannabis que tem propriedades que contribuem para a saúde mental e o bem-estar das pessoas.
Segundo a diretora médica da Ease Labs, Gabriela Gonçalves, os estudos apontam que o CBD está associado a modulação de neurotransmissores, como a serotonina e o glutamato. “Essas substâncias são responsáveis pela regulação da ansiedade, satisfação e alegria, por exemplo. Com o uso do canabidiol é possível reverter os problemas emocionais, muito comum em períodos de crise”.
Além disso, o CBD tem atuação no sistema endocanabinoide, encarregado de manter a homeostase do organismo, isso significa que ele ajuda no equilíbrio do corpo para que este desempenhe suas funções fundamentais. “Desta forma, o canabidiol proporciona uma melhora no bem-estar e na qualidade de vida dos indivíduos. Se uma pessoa está com depressão, por exemplo, é provável que tenha uma disfunção no sistema endocanabinóide. A administração do CBD capacita o corpo para que ele volte a estabilidade e realize suas atividades corretamente. Melhorando, assim, a depressão”, comenta a médica.
Em janeiro de 2019, a revista médica The Permanente Journal, publicou um estudo sobre a eficácia do uso de CBD para o tratamento de ansiedade. A pesquisa concluiu que dos 47 pacientes que sofriam com a doença, 37 apresentaram melhora considerável já no primeiro mês com o uso do canabidiol. Os números se mantiveram nos dois meses seguintes. O que permitiu concluir que a substância é eficiente na redução da ansiedade em casos clínicos e é melhor tolerado do que os medicamentos psiquiátricos comuns, por causar menos efeitos colaterais indesejados. Além de não ter efeitos psicotrópicos, nem causar dependência.
Gabriela explica que, assim como qualquer outro medicamento, o uso do canabidiol e o tratamento à base de CBD, devem ser recomendados e acompanhado por um médico. “Apenas o especialista que já conhece o paciente, seu histórico clínico, e que é responsável pelo tratamento daquela pessoa, pode avaliar e recomendar a utilização de produtos ou medicamentos complementares ou mesmo a substituição. A automedicação é um risco para o ser humano, por isso é essencial, sempre consultar um médico”, complementa.
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