Mesmo com o crescimento das cidades, que inclui o adensamento e os edifícios, viver em uma casa continua sendo desejo da maioria. Pesquisa da Brain Inteligência Imobiliária (Brain) realizada com 1400 consumidores em todos os estados brasileiros aponta que 55% daqueles que vivem em capitais, e tem intenção de comprar um imóvel, preferem uma casa. No interior, o número sobe para 61%. O estudo foi realizado em novembro de 2020 para traçar as perspectivas para o mercado imobiliário de 2021.
O desejo por viver em casas aqueceu o segmento dos condomínios horizontais em 2020. Em todo país, as vendas de lotes dentro desses espaços cresceram 28% entre janeiro e setembro, comparando com o mesmo período do ano anterior, apontou a Brain. “Com a pandemia, muitas pessoas sentiram a necessidade de mudar seu modelo de moradia, de sair de um apartamento para uma casa, um lugar que agregue qualidade de vida, que haja espaço para respirar, acredito que esse é também um dos fatores de valorização dos imóveis em condomínios horizontais,” afirmou Rafael Roriz, diretor de desenvolvimento imobiliário do Grupo Toctao, que está implantando o condomínio horizontal Plateau D’Or em Goiânia.
O projeto, que irá ocupar uma área de 1,6 milhões de metros quadrados, sendo mais de 500 mil metros quadrados de área verde, aplica os conceitos de walkability e placemaking para estimular a vida em comunidade em maior harmonia com a natureza, com equipamentos possíveis de serem acessados a pé, incluindo o desenvolvimento de uma centralidade de serviços na porta do empreendimento. Uma nova safra de lotes foi aberta para venda no dia 13 de maio e o sucesso reafirmou a preferência apontada pela pesquisa da Brain, também em Goiânia.
O início da comercialização dos lotes no Plateau D’Or começou em junho de 2019 e toda oferta disponibilizada se esgotou. A valorização, em quase 24 meses, foi de 50%. A título de comparação, no mesmo período, de junho de 2019 a março de 2021, o IGP-M acumulou valorização de 40,21%, o IPCA aumentou 9,17%, o Tesouro Selic valorizou uma média de 6% e o Ibovespa registrou 22,55%. “Esse ganho é reflexo do potencial do projeto e deverá ser ainda maior na medida em que for entregue e ocupado, pois as pessoas terão a experiência real dos benefícios que ele trará para a qualidade de vida”, observa Rafael Roriz.
A estimativa dos idealizadores do projeto é de que mais de 2.200 pessoas habitem o empreendimento, que contará com o total de 671 lotes, distribuídos em duas áreas residenciais e uma centralidade comercial que será um dos diferenciais do projeto. Com lotes variando de 525 m² à 1.200 m², o condomínio vai contar também com uma centralidade de negócios, serviços e lazer que contará com 185 mil m².