Desde o início da pandemia, a Cimed foi a farmacêutica que mais cresceu, quando comparada às 20 maiores do setor. Mês a mês, em 2020, a companhia vem superando os resultados anteriores. No segundo trimestre, por exemplo, a Cimed teve a melhor evolução, tanto em unidades quanto em valor. No acumulado 2020, ultrapassou concorrentes em unidades vendidas, se tornando a terceira maior, e chegando ao 12º lugar em faturamento.
Esse crescimento se deve, principalmente, à estratégia da companhia de atuar com muita força no canal independente, ou seja, junto às micro e pequenas farmácias – farmácias de bairro –, que não pertencem a grandes redes. Na pandemia, em que as pessoas não podem sair de casa, essas farmácias são as que mais crescem, afinal a população vai ao estabelecimento mais próximo à sua residência, deixando de frequentar os centros urbanos, onde estão localizadas as grandes marcas. Nos meses de março e abril, o canal independente cresceu 19%, acima do mercado que cresceu 12%, comparado ao mesmo período de 2019 (vendas da farmácia para o consumidor final).
A Cimed tem um diferencial para atuar nesse canal, pois é a única empresa do setor com uma cadeia vertical de distribuição, ou seja, possui centros de distribuições próprios espalhados em todos os estados do Brasil. Esse diferencial lhe permite atuar com preços mais acessíveis e populares. Isso justifica o crescimento exponencial da companhia, que entre os meses de março e abril viu suas vendas para o canal independente crescerem 51%, quando comparadas ao mesmo período de 2019.
Outra estratégia, pensada para o cenário atual, foi a antecipação de lançamentos de produtos, como os para melhorar a imunidade, programados, antes, para ocorrerem no segundo semestre. É o caso das vitaminas Lavitan 5G e Lavitan CDZSE. Essa categoria foi uma das que mais disparou em vendas durante a pandemia. Vale ressaltar, ainda, mesmo num cenário de crise, a Cimed segue com o plano de atingir um faturamento de R$ 2 bi em 2020. Em 2019, o resultado foi de R$ 1,6 milhão.