O 45º aniversário do então Presidente americano John Kennedy, comemorado em 19 de maio de 1962, ficou marcado na mitologia dos anos 1960 com a imagem de Marilyn Monroe cantando um “Happy Birthday” tão sexy quanto histórico. Naquela noite, Maria Callas foi ovacionada ao cantar “Habanera” da ópera “Carmen”. Callas e Monroe se conheceram rapidamente nos bastidores do Madison Square Garden. Esse encontro é o ponto de partida da remontagem “Parabéns Senhor Presidente, in concert”, que traz Claudia Ohana e Juliana Knust estreando como Maria Callas e Marilyn Monroe, próximo espetáculo do Palco Instituto Unimed-BH em Casa, que será apresentado ao vivo, online e gratuitamente no dia 23 de setembro (5ª feira), às 20h30, direto do palco do Teatro Claro Rio, com transmissão pelos canais no Youtube do Sesc em Minas, do Teatro Claro Rio e da Pólobh Produtora, e pelo Canal 500 Claro TV.
Com texto de Fernando Duarte e Rita Elmôr, música original de Maíra Freitas e direção de Fernando Philbert, o espetáculo transporta a plateia para o ano de 1962 e narra o encontro de Maria Callas e Marilyn Monroe nos bastidores da festa do Presidente Kennedy. “Quem nunca viu a cena clássica de Marilyn Monroe cantando Happy Birthday Mr. President? A loira fez a versão de “Parabéns pra Você”, entrar para a história. Antes dela subir ao palco, com seu vestido de sereia rosa chá, grandes artistas se apresentaram, entre eles, Maria Callas, a atração mais aplaudida da noite”, diz Fernando Duarte.
O texto organiza um diálogo que expõe, ao mesmo tempo, as distâncias e as proximidades entre as duas mulheres, ressaltando a beleza do universo feminino em sua complexidade. Em cena, dois dos maiores mitos da feminilidade do século XX: Marilyn Monroe, a mais absoluta encarnação da carência afetiva, e Maria Callas, uma voz de diamante em forma de mulher. Dividindo o mesmo espaço por uma hora, as duas mulheres mais famosas do mundo, conversam e cantam sobre o universo particular de cada uma, sem imaginar que Marilyn iria falecer dois meses depois.
Em cena, duas mulheres icônicas que tiveram grande projeção e fins trágicos, de universos tão distintos, se relacionando e expondo olhares diferentes a uma série de situações. Independentes e bem-sucedidas – o que era raro nos anos 1960, estas personagens falam com franqueza sobre assuntos ainda em pauta nos dias de hoje. Mais do que falar de Callas e Monroe, o texto aborda temas relevantes sobre o universo feminino. O espetáculo explora, graças ao duelo verbal entre as duas, o drama feminino dos tempos recentes, a divisão entre afeto e realização, o conflito diante do papel a desempenhar em um mundo ainda regido pelos homens. A partir da diferença inicial entre as duas, a trama desnuda, com humor, ironia e deliciosas sutilezas de raciocínio o drama único que envolve muitas mulheres em nosso tempo. Fala de mulheres, hoje e não apenas de figuras célebres. A história está na esquina dos dias de todos os que enfrentam a luta da vida.
MARIA CALLAS
A mulher que traduzia fielmente o feminino no que dizia respeito à força e fragilidade. Nesta obra teatral, são compartilhados as dúvidas e os medos de “La Divina Callas”, a imperatriz do Bel Canto, que nos deixou como herança sua voz imortal. Callas, a diva das divas. Única. Uma força da natureza. A indomável Callas, geniosa e intempestiva, era regida pelos sentimentos. Sua história de vida foi tão dramática quanto as personagens que interpretou nas óperas. A maior soprano da história e um dos maiores mitos do século XX, teve sua vida marcada por glórias e tragédias. Ela revolucionou a história da ópera e ainda hoje é considerada a maior cantora lírica de todos os tempos.
MARILYN MONROE
A simples menção ao nome Marilyn Monroe já desperta o imaginário de muitas formas. Para alguns, sugere o padrão absoluto da sensualidade feminina. Beleza. Graça. Sofisticação. Para outros, vem à mente insegurança. Infelicidade. Tragédia. Mas para apreciar a vida complexa e fascinante dessa mulher enigmática é preciso deixar de lado quaisquer noções preconcebidas sobre ela, tarefa, com certeza, difícil, considerando o seu status de iconoclasta. Dizer que nenhuma outra atriz vendeu tanto quanto ela, nem começa a explicar a importância que teve para o mundo do cinema. Ainda hoje é vista nas vitrines da vida como uma referência que nunca sai de moda. No entanto, por trás do sorriso fotogênico, era uma pessoa frágil e vulnerável, tinha uma combinação de esplendor e anseio que a destacava. Longe dos holofotes, sem a maquiagem que a transformava no mito Marilyn Monroe, às vezes, passava despercebida.
A transmissão do espetáculo conta com tradução de libras e áudio descrição para garantir o acesso das pessoas com deficiências auditivas e visuais. Assim como nos demais espetáculos promovidos pelo projeto, nesta transmissão o público poderá realizar doações para o Mesa Brasil Sesc (por meio de QR Code), em benefício dos profissionais do teatro, associados ao Sated MG, que permanecem impossibilitados de exercer integralmente as suas funções em virtude da pandemia da Covid-19.
Ficha técnica
Texto – Fernando Duarte e Rita Elmôr | Direção – Fernando Philbert | Elenco – Claudia Ohana e Juliana Knust Música original – Maíra Freitas | Preparação vocal – Paolla Soneghetti | Cenário e figurinos – Fernando Duarte | Iluminação – Vilmar Olos | Projeções – Aníbal Diniz | Visagismo – Chico Toscano | Perucas – Alessandra Amorim | Fotos – Pino Gomes | Cenotécnico – André Salles e equipe | Operador de som – Bob Nascimento | Operador de luz – Luiz Martins | Diretor de cena – Ricardo Silva | Operação de vídeos – Aníbal Diniz | Designer Gráfico – Thiago Ristow | Coordenação de produção – Fernando Duarte | Direção de produção – Fabrício Chianello | Produção – Vissi Darte Produções | Realização – Smille Produções Artísticas e Experiência Entretenimento
Classificação: 14 anos | Duração: 75 minutos.
“PALCO INSTITUTO UNIMED-BH EM CASA”
O projeto é uma iniciativa da Pólobh, produtora sediada em Belo Horizonte, MG, tem patrocínio do Instituto Unimed-BH, viabilizado por mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Tem realização do Ministério do Turismo e Governo Federal, patrocínio da Pottencial Seguradora e apoio cultural do Sesc em Minas e Hypofarma, promoção exclusiva da Rádio Alvorada e apoio da Coreto Cultural, Fredizak, Jornal O Tempo, Rádio Super Notícia e SouBH.
Sobre o Instituto Unimed-BH
Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, desde 2003, desenvolve projetos socioculturais e ambientais visando a formação da cidadania, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, ampliar o acesso à cultura, valorizar espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou cerca de R$140 milhões por meio das Leis municipal e federal de Incentivo à Cultura, viabilizado pelo patrocínio de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores. No último ano, mais de 7 mil postos de trabalho foram gerados e 3,9 milhões pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Neste ano, todas as iniciativas do Instituto celebram os 50 anos da Unimed-BH. Clique aqui e conheça mais sobre os resultados do Instituto Unimed-BH.
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