A chegada de dias mais quentes ao Brasil pedem bebidas mais refrescantes e leves ao paladar. Para os apreciadores de vinhos, é uma excelente época para explorar rótulos compostos por uvas com uma acidez um pouco mais acentuada e que harmonizem com a estação das flores.
O sommelier Jonas Martins, gerente comercial da MMV Importadora, diz que as estações mais quentes pedem vinhos que possam ser servidos gelados, sendo ideais os brancos, rosés e espumantes. “Espumantes, brancos e rosés precisam ser consumidos gelados por ter a acidez como sua característica principal, e a temperatura baixa amplia a sensação de frescor quando consumido”, afirma Martins.
Ainda segundo o sommelier, uma das razões para o maior frescor e acidez nesses vinhos é a falta de tanino em sua composição. O tanino no vinho tinto vem do contato com a casca durante o processo de fermentação e os vinhos brancos e rosés fermentam sem a casca da uva. Assim, quanto mais jovem melhor o vinho, pois isso envidência a principal característica deles, que é o frescor.
De olho no crescente público dos vinhos brancos, rosé e espumantes, a MMV oferece uma gama de opções. “Engana-se quem pensa que esses vinhos são bebidas de jovens e mulheres. O consumidor de vinho em geral se deu conta do quão prazeroso é um vinho mais leve”, enfatiza Jonas Martins.
Entre as novidades da importadora, estão dois rótulos bem especiais. O Monte da Capela Reserva Branco é um vinho português da Casa Clara que passa um pequeno tempo em madeira e apresenta um sabor de baunilha, sendo untuoso à boca. Da Bodega Krontinas, de Mendoza (Argentina), vem um Vinho Laranja de Chardonnay de fermentação natural e sem aditivos químicos, leve, floral e refrescante.
Dentre os rótulos que estão há mais tempo no portfólio da empresa, destaca-se, na categoria espumante, o Viapiana 250 Dias, vinho 100% Riesling Itálico, com tons florais e amanteigados, porém picante ao paladar.
Muitos consumidores associam o moscatel aos vinhos espumantes, porém o Revoltosa Moscatel da Vinã La Prometida, no Chile, é um vinho que entra na categoria “seco”, por conta de sua leve adstringência e dulçor discreto. É excelente se consumido a 6ºC, mas cresce com temperaturas em torno dos 12ºC.
Para quem prefere um vinho rosé, o Inserrata Inebriante, vinho orgânico produzido na Itália, é uma ótima opção. Produzido a partir de agricultura biológica, este rosé leve e refrescante apresenta uma maior estrutura por conta dos processos naturais envolvidos em sua produção.
Na categoria de vinhos brancos, os vinhos Felitche ganham destaque. O Felitche, marca própria da MMV produzidos no Chile, apresentou, segundo palavras do próprio Jonas Martins, uma safra 2020 “excepcional”. O Felitche Sauvignon Blanc tem aromas expressivos de limão e maracujá, com acidez marcante, final cítrico. O Felitche Chardonnay é bem floral, com aromas de flores de acácia, pera, maçã e abacaxi, corpo médio e acidez equilibrada.
Como dica de harmonização, esses vinhos casam muito bem com carnes sem cocção e frutos do mar. São ideais para acompanhar pratos da culinária japonesa, peixes, ostras, mariscos e até mesmo a famosa “carne de onça”, prato típico que contém carne moída crua.