Os motivos que dificultam ou impossibilitam uma gravidez são inúmeros, por isso, um acompanhamento clínico adequado faz toda a diferença na identificação de qualquer complicação. O que talvez nem todos saibam é que a infertilidade não acomete com mais frequência as mulheres do que os homens. Ambos contribuem igualmente para os casos. Em 40% dos casais com este problema, a causa está na mulher. Em outros 40%, no homem. Em 10% dos casos os dois têm algum fator responsável pela infertilidade. Em 10% não se consegue identificar a causa (chamado de infertilidade sem causa aparente).No homem, a causa mais comum é a varicocele- doença que causa a dilatação dos vasos venosos responsáveis por drenar o sangue que chega aos testículos-, enquanto, nas mulheres, doenças nas trompas, endometriose, problemas hormonais e a idade são algumas das principais causas da infertilidade.
O médico da Clínica Origen de Medicina Reprodutiva, dr. Marcos Sampaio, explica que a atitude mais prudente, ao observar dificuldades para engravidar, é procurar um médico especialista, que deverá avaliar o casal. “Quando uma mulher percebe dificuldades em engravidar, deve procurar primeiro um ginecologista. Esse médico investiga a sua situação clínica e solicita exames específicos para identificar possíveis problemas”, esclarece. Ainda segundo Sampaio, alguns problemas são perfeitamente corrigíveis, permitindo que, após o tratamento, a mulher possa engravidar naturalmente. É o caso da anovulação ou SOP.
Em outros casos com obstrução tubárea, idade materna avançada, fator masculino grave, ou falha de tratamentos anteriores, as técnicas de reprodução assistida são indicadas. “O casal pode ser encaminhado para um especialista em reprodução humana, que, na maioria das vezes, também é um ginecologista ou urologista que se especializou em reprodução humana. Dessa forma, ele analisará novamente todo o histórico clínico do casal e seus exames”. De acordo com o médico, tal expertise, associada à estrutura da clínica de reprodução humana, pode ser o diferencial do tratamento.
Independentemente do caminho escolhido, o médico relembra o quanto cuidar da saúde mental é importante para o sucesso de uma gravidez. “Planejar uma gravidez envolve muita expectativa em torno do sucesso de cada tentativa, o que pode acabar gerando sentimentos negativos, como ansiedade e frustração, que muitas vezes refletem na saúde do corpo. Por isso é essencial cuidar da saúde mental, controlar a ansiedade e eliminar as situações de estresse”.
Clínica de Reprodução Humana
Se a escolha do casal for pela reprodução assistida, o atendimento na Clínica se inicia pela investigação detalhada do histórico do casal, tendo o médico especialista, papel fundamental nessa abordagem inicial. Existem diversos tratamentos que, dependendo de cada situação, podem ser oferecidos pela clínica. Os procedimentos podem ser de baixa complexidade, como inseminação artificial e coito programado, ou mais complexos, como a FIV (Fertilização in Vitro). Na inseminação artificial, os médicos estimulam a ovulação na mulher com remédios, o homem colhe o sêmen, os espermatozoides são selecionados e gentilmente colocados no útero. A inseminação é mais simples e que a fertilização in vitro. Os espermatozoides são introduzidos com a ajuda de um cateter.
A Fertilização in Vitro, por sua vez, é um método mais complexo, mas também com maiores taxas de sucesso. Nela, a fecundação é feita em laboratório. Em vez do esperma, é o próprio embrião (muitas vezes, mais de um) que é transferido para o útero. Com isso, uma mulher de 40 anos chega a ter 25% de chances de engravidar (a mesma de uma mulher de 20 anos naturalmente). “Todos os procedimentos devem ser acompanhados e realizados com excelência. Por isso, confiança e segurança são dois fatores essenciais para um tratamento de sucesso. Esclarecer as dúvidas de forma detalhada e estabelecer uma relação de credibilidade com o casal certamente são atitudes que contribuirão significativamente nesse processo”, finaliza Sampaio.
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Jaqueline da Mata
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