A Make the Way, empresa dedicada à fusão entre a tecnologia e o universo corporativo, vem realizando desde a sua fundação, em 2021, investimentos em ações de responsabilidade social. Por meio do Make The Way Institute, a companhia tem dedicado esforços no desenvolvimento pessoal e cultural de jovens que residem em lares de acolhimento da capital paulista, promovendo imersão musical, mapeamento de oportunidades de trabalho e assistência psicológica.
Segundo Mônica Cerqueira, CEO da Make The Way, o grande objetivo do Instituto é contribuir para o crescimento pessoal dos jovens residentes em abrigos, levando a estes cultura e a possibilidade de um futuro após o período nas casas de acolhimento. A preocupação da executiva não é infundada. Para se ter uma ideia, o Sistema Nacional de Adoção (SNA) aponta que as preferências de adoção atuais no Brasil se restringem, principalmente, à idade da criança adotada – hoje, cerca de 10.800 candidatos à adoção cadastrados no SNA buscam crianças com idades entre 2 e 4 anos de idade, e apenas 392 pretendentes estão abertos para adotar pessoas com idades entre 10 e 12 anos. No caso dos adolescentes acima dos 16 anos, a situação é ainda mais dramática: em todo o país, apenas 81 candidatos demonstram interesse.
“Então, a pergunta que paira no ar, e que sempre me faço, é uma só: qual destino terá o jovem que precisará sair do abrigo quando completar 18 anos? Não há dúvidas de que a questão da juventude nos abrigos ainda é pouco vista, e isso acontece porque ainda não temos políticas públicas que ofereçam bolsas para eles se sustentarem. Por outro lado, a formação que a maioria deles têm não garante o acesso a um emprego digno, que possibilite a vida fora do abrigo com um mínimo de independência. Por isso, o Make The Way Institute executa ações que visam, acima de tudo, empoderar esses adolescentes, para que um horizonte de possibilidades se descortine aos seus olhos, levando música, informação e, acima de tudo, acolhimento e inclusão”, declara.
As ações do Make The Way Institute são estruturadas em três pilares:
Imersão em música: os jovens participam de concertos Matinais realizados aos domingos na Sala São Paulo, templo da música erudita no Centro de São Paulo. Graças à parceria que a Make The Way mantém com a Fundação Osesp , os adolescentes atendidos pelo Make The Way Institute desenvolvem, ao assistir aos concertos, habilidades como sensibilidade, comunicação verbal e não-verbal, expressão corporal e socialização, estimulando a memória e aperfeiçoando a mente. “Entendemos que a música é reconhecida por muitos pesquisadores como uma modalidade que desenvolve a mente humana, trazendo equilíbrio, bem estar, concentração e desenvolvimento do raciocínio lógico. A música age de forma imediata, nos inspirando o gosto pelas virtudes”, explica Mônica.
Projeto de Empregabilidade: Tem como objetivo proporcionar aos jovens uma preparação para o futuro profissional, tendo como premissa a condução rumo a um caminho de crescimento e aprendizado. “Buscamos trazer recursos e apoio por meio do nosso faturamento. Para esta ação, revertemos um percentual de cada cliente na compra de seus próprios produtos/serviços – com isso, uma parte do ganho volta para investirmos nos jovens, em forma de pagamento de seus estudos ou até mesmo de salários.
Assistência Psicológica: Atendimento aos jovens com consultas individuais, proporcionando diferentes experiências, com sessões em ambientes aleatórios (como uma praça ou uma saída para um almoço, por exemplo), deixando-os completamente à vontade para falar sobre os mais diversos assuntos, com o objetivo de descobrir habilidades individuais e gerar autoconhecimento, elevação da auto-estima, melhoria da capacidade de comunicação e das relações, bem como o empoderamento, fazendo-os se enxergam como indivíduos diante da sociedade.