Para os próximos anos, é previsto um considerável aumento na população idosa em todo o mundo. Diante desse cenário demográfico em transformação, Yuri Tanaka, fundador e sócio da agência Holofotte, referência no mercado de marketing de influência, apresenta suas sugestões e estratégias para adequar o setor às necessidades e interesses desse público cada vez mais relevante.
A população idosa é um segmento em crescimento, com demandas específicas e um poder de consumo significativo. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se que, até 2030, o Brasil terá cerca de 41,5 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Esse grupo possui experiência de vida, conhecimento e uma presença ativa nas redes sociais, tornando-se uma audiência em potencial para ações de marketing de influência. Inclusive é possível encontrar perfis grandes e com bastante engajamento de produtores de conteúdos idosos como: Quiz dos Idosos, Vovó Izaura Demari e Vovós TikTokers.
“É necessário que o mercado e as marcas entendam que não se pode basear a estratégia de influência apenas na Geração Z e jovens adultos. Pessoas com mais de 60 anos estão chegando nas redes, inclusive produzindo muitos conteúdos e fazendo sucesso. Isso já é um indicativo do potencial desse grupo.” afirma Yuri.
Tanaka, que é especialista em influência, traz algumas sugestões para que as marcas possam aproveitar ao máximo o potencial desse mercado em expansão:
1. Representatividade: A diversidade é fundamental. É essencial garantir que a representação das pessoas idosas seja inclusiva e autêntica, abrangendo diferentes perfis étnicos, de gênero, de classe social e de estilo de vida.
2. Parcerias estratégicas: Identificar influenciadores digitais que tenham afinidade e conexão com o público idoso. Esses influenciadores podem ser pessoas da própria faixa etária ou indivíduos mais jovens que tenham experiência e conhecimento para dialogar com esse público.
3. Conteúdo relevante: Criar conteúdo específico que aborde temas de interesse da população idosa, como saúde, bem-estar, finanças, estilo de vida, viagens, entre outros. É importante desenvolver um diálogo genuíno e informativo, transmitindo confiança e utilidade para essa audiência.
4. Acessibilidade: Garantir que as plataformas digitais e o conteúdo sejam acessíveis para pessoas idosas, considerando recursos como legibilidade de texto, tamanho de fonte ajustável, legendas em vídeos e recursos de áudio.
5. Colaboração com especialistas: Buscar parcerias com especialistas, como médicos, psicólogos, terapeutas e profissionais da área de envelhecimento, para fornecer informações relevantes e embasadas nas ações de marketing.
Incluir essas sugestões é um ótimo começo para que as marcas estejam preparadas para atingir um público em ascensão e consolidar sua presença no mercado de influência. A inclusão e valorização da população idosa trazem benefícios tanto para as marcas quanto para a sociedade como um todo.