Iniciando sua operação em Miami no final de 2021, o REBU, cuja sigla significa Revolução, Elegância, Brasilidade e Utopia, estúdio de branding, design e criação, já começa a colecionar cases fora do Brasil. Um deles é o rebranding do laboratório Persephone, da Califórnia. Liderado por Stephanie Culler, é referência nos estudos e aprimoramentos de microbiomas.
“Persephone mostra uma jornada de descoberta do desconhecido: o microbioma de cada um. Fomos a fundo nessa exploração. Trouxemos cores inusitadas e formas tridimensionais para traduzir a riqueza da vida interior, quebrando os códigos visuais usados pela categoria científica. A voz da marca anda junto, com potência e inteligência em cada ponto de contato. Sim, a marca de um laboratório de pesquisa também pode contar uma história.”, diz Gi Marques, coordenadora de identidade verbal do Rebu.
Já o Colored Girls Bike Too (CGBT), é uma organização de ciclismo fundada em 2017 em Buffalo, NY. A organização incentiva mulheres negras a usar o deslocamento de bicicleta como transporte alternativo/acessível, como uma ferramenta de empoderamento, ativismo, visibilidade, saúde física e mental. “Colored Girls Bike Too é um movimento de mulheres em movimento dando representatividade e voz para outras mulheres em movimento. O Rebu consolida essa força. Sem mudar as cores originais, trouxemos tipografia, ilustrações e grafismos que expressam mais potência para a identidade e para CGBT no mundo. Incorporamos signos do ciclismo e do Movimento Negro dos Estados Unidos em uma marca que chama pra rua, para ocupar e lutar.”, explica Gi.
Em 2021, o REBU, empresa dos sócios Pedro Mattos e Fernando Andreazi, atuou no exterior de forma embrionária, “passei 3 meses em Miami para estudar o mercado, desenvolver projetos e fazer contatos para que em 2022 possamos nos estabelecer na cidade. Nosso plano é ser um estúdio brasileiro com operações internacionais nos próximos 2 anos”, afirma Fernando.