Para quem ainda não se tornou assinante da Filarmônica de Minas Gerais, este é o último mês para a compra de assinaturas dos concertos da Temporada 2022. As assinaturas são pacotes de ingressos vendidos antes do início da temporada, pela internet (fil.mg/assine) ou pessoalmente, na bilheteria da Sala Minas Gerais. O assinante recebe vantagens que vão de significativos descontos nos preços dos ingressos à possibilidade de ocupar o mesmo lugar nos concertos adquiridos e à comodidade de receber, em casa, os ingressos das apresentações compradas. A venda de assinaturas para a Temporada 2022 vai até o dia 27 de janeiro. As séries disponíveis para assinatura são Presto e Allegro, às quintas-feiras, Vivace e Veloce, às sextas-feiras, e Fora de Série, aos sábados, totalizando 57 concertos ao longo do ano. Lançado em 2009, o Programa de Assinaturas da Orquestra, iniciativa inédita nas produções culturais do estado, foi rapidamente abraçado pelo público.
Os assentos na Sala Minas Gerais disponíveis para assinatura são distribuídos em cinco setores, com preços diferentes (balcão principal, plateia central, balcão lateral, mezanino e balcão palco). O público pode comprar pacotes de 9, 12, 21, 24 ou 33 concertos. Os preços vão de R$ 405 a inteira (R$ 202,50 meia-entrada), para 9 concertos no mezanino, até R$ 3.985,80 a inteira (R$ 1.992,90 meia-entrada) para 33 concertos no balcão principal. Têm direito a meia-entrada, de acordo com a legislação, as pessoas maiores de 60 anos, estudantes, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência. Ao pagar preço cheio ou meia-entrada, os assinantes podem dividir o valor da compra em até seis vezes, sem juros, no cartão de crédito.
CONVIDADOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS
Na programação da Temporada 2022 da Filarmônica haverá solistas muito jovens, da novíssima geração, como a pianista Daniela Liebman, as violoncelistas Danielle Akta e Marina Martins; o mais recente vencedor do Concurso Rainha Elizabeth da Bélgica, o pianista francês Jonathan Fournel, e o violinista Randall Goosby; artistas que vêm se destacando no cenário nacional e internacional da música, como os pianistas Leonardo Hilsdorf, Ronaldo Rolim, Lucas Thomazinho e Fabio Martino, o violoncelista Leonardo Altino e as mezzo-sopranos Ana Lucia Benedetti e Luisa Francesconi. Há, também, nomes consagrados, como Olli Mustonen, Arnaldo Cohen, Paulo Szot, Sonia Rubinsky, Fabio Zanon, Eduardo Monteiro, Simone Leitão, Celina Szvrinsk e Miguel Rosselini, Marcelo Lehninger, Andrés Cárdenes, Jean-Louis Steuerman, Philippe Quint, Vadim Gluzman e a maestrina norte-americana JoAnn Falletta, que faz seu debut com a Filarmônica.
Também serão solistas os talentosos músicos e musicistas da Filarmônica de Minas Gerais: os clarinetistas Marcus Julius Lander e Jonatas Bueno, o trompetista Marlon Humphreys-Lima, o oboísta Israel Muniz, no corne inglês, o percussionista Rafael Alberto e a flautista Cássia Lima.
Em 2022, a Filarmônica fará a estreia mundial da obra Selāh, encomendada pela Orquestra ao compositor Igor Maia, vencedor do Festival Tinta Fresca 2019.
DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO 2022
A Filarmônica de Minas Gerais oferece assinatura para cinco séries de concertos: Presto e Allegro (realizadas às quintas-feiras), Veloce e Vivace (realizadas às sextas-feiras) e Fora de Série (aos sábados).
A Temporada 2022 se inicia nos dias 10 e 11 de fevereiro, com a celebração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna, quando novos paradigmas artísticos se revelaram. Villa-Lobos, um dos “influenciadores” daquele importante evento, está no primeiro programa do ano, com uma de suas mais belas obras para um instrumento que lhe era muito querido: o violão. Além de ser solista na obra de Villa-Lobos, o violonista brasileiro Fabio Zanon também nos auxilia na homenagem aos 125 anos de nascimento de Francisco Mignone. Este repertório totalmente brasileiro se encerra com várias das mais importantes aberturas de Carlos Gomes. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais.
Em 2022, a Filarmônica de Minas Gerais celebra 100 anos de nascimento de Gilberto Mendes, 100 anos de nascimento de Xenakis, 125 anos de nascimento de Korngold e dos brasileiros Lorenzo Fernandez e Francisco Mignone, 150 anos de nascimento de Scriabin, 150 anos de nascimento de Vaughan Williams, 200 anos de nascimento de Franck, 225 anos de nascimento de Schubert, 325 anos de nascimento de Quantz, 125 anos de morte de Brahms e 175 anos de morte de Mendelssohn.
Em antecipação às celebrações dos 200 anos de nossa independência, a Filarmônica apresenta um programa essencialmente luso-brasileiro, com duas obras relevantes de Villa-Lobos, dois momentos sinfônicos da ópera “O Escravo”, de Carlos Gomes, e a primeira apresentação em Belo Horizonte de uma abertura de Braga Santos, importante compositor português do século XX.
Para celebrar o aniversário de outro compositor brasileiro essencial, a Filarmônica vai explorar a “Sinfonia nº 1”, a “Sinfonia nº 2” e o balé “Reisado do pastoreio” de Lorenzo Fernandez e se prepara para gravar suas obras para o selo Naxos.
Neste ano, inspirada nas letras do alfabeto, a Filarmônica de Minas Gerais vai explorar o repertório sinfônico e apresentar as imensas possibilidades existentes de A a Z na série Fora de Série, realizada em nove sábados do ano. Compositores como Ippolitov-Ivanov, Quantz e Xenakis serão ouvidos pela primeira vez na Sala Minas Gerais. Desde os compositores barrocos aos autores contemporâneos, a Orquestra vai passear por diversos paralelos e meridianos do globo, para mergulhar no infinito universo da música de concerto.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA NO LIVRO DA TEMPORADA 2022
Acesso à venda de assinaturas:
– Pela internet: www.filarmonica.art.br/assinaturas
– Na bilheteria da Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto, BH)
De terça a sexta – das 12h às 20h
Sábados – das 12h às 18h
Exceto feriados e recesso de fim de ano.
A Orquestra Filarmônica pede que o horário de bilheteria seja sempre confirmado pelo site www.filarmonica.art.br/ingressos ou pelo telefone 3219-9009, pois, devido à pandemia, poderá haver alterações.
ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS
A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação. Conduzida pelo seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas. O grupo recebeu numerosos menções e prêmios, entre eles o Grande Prêmio da Revista CONCERTO em 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012, e foi indicada como Melhor Grupo de Música Clássica do Ano pela Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) em 2010. O CD Almeida Prado – obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, lançado em 2020 pelo selo internacional Naxos em parceria com o Itamaraty, foi indicado ao Grammy Latino 2020.
Suas apresentações regulares acontecem na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em cinco séries de assinatura em que são interpretadas grandes obras do repertório sinfônico, com convidados de destaque no cenário da música orquestral. Tendo a aproximação com novos ouvintes como um de seus nortes artísticos, a Orquestra também traz à cidade uma sólida programação gratuita – são os Concertos para a Juventude, os Clássicos na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música de concerto. Além disso, desde 2008, várias cidades receberam a Orquestra, de Norte a Sul, passando também pelas regiões Leste, Alto Paranaíba, Central e Triângulo.
A Orquestra possui 9 álbuns gravados, entre eles dois que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty, com obras dos compositores brasileiros Alberto Nepomuceno e Almeida Prado. O álbum de Almeida Prado, lançado neste ano, foi indicado ao Grammy Latino de melhor gravação de música erudita. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra, foi inaugurada em 2015, em Belo Horizonte, tornando-se referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico e uma das principais salas de concertos da América Latina. A Filarmônica de Minas Gerais é uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país. Juntas, Sala Minas Gerais e Orquestra vêm transformando a capital mineira em polo da música sinfônica nacional e internacional, com reflexos positivos em outras áreas, como, por exemplo, turismo e relações de comércio internacional.
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