Além de uma série de questões que envolvem violação à privacidade de dados e um cenário contrário às legislações vigentes e ao uso ético de informações sensíveis dos usuários, a utilização da mídia programática na publicidade digital sem os devidos cuidados vem gerando uma execução que reflete diferentes tipos de preconceito, minimizando a diversidade e excluindo importantes públicos – e potenciais consumidores – da comunicação.
Tudo isso acontece porque, na maioria dos casos, além de serem executadas por players que não seguem normas básicas de compliance, as segmentações ainda acontecem de forma arcaica, explorando cookies e dados de terceiros coletados de forma não alinhada com as leis de privacidade, além de filtros superficiais que já não se mostram mais efetivos, como de faixa etária, classe social ou região. Com isso, as mensagens são muitas vezes entregues a pessoas que se encaixam no target ideal e não possuem qualquer interesse no conteúdo – gerando ineficácia na comunicação e perda de investimentos.
Para solucionar esse problema e garantir uma mídia sem preconceitos, com maior diversidade e pertinência de impacto de acordo com cada campanha, o GDB desenvolveu o “Inclusive Media”, prática que descarta o uso de dados de terceiros para selecionar a audiência por meio de diferentes tecnologias e informações contextuais. A solução permite a categorização dos conteúdos editoriais das páginas por meio de inteligência artificial, combinando análise de palavras-chave, textos, imagens e interpretação de sentimentos, de modo a ofertar uma segmentação assertiva sem tocar nenhum dado pessoal do público desejado sem a necessidade de “segui-lo” ou coletar qualquer dado pessoal.
“Já é possível reduzir o uso de cookies e atuar na mídia digital de forma ética e efetiva usando tecnologia e contexto para a entrega de mídia. Além disso, essas ferramentas ajudam ainda a fazer segmentações muito mais inteligentes e inclusivas, sem deixar de lado diversos grupos sub representados que, além de tudo, muitas vezes são extremamente estratégicos para a comunicação das marcas”, destaca Guilherme Soter, CEO do GDB na América Latina.
Marcas como Lenovo e Grupo Petrópolis já estão utilizando esse tipo de ferramenta que, além de abolir os dados de terceiros e a necessidade de cookies, garante maior brand safety e compliance nos processos digitais. Outras marcas também realizaram ações recentes explorando o potencial de inclusão e diversidade da plataforma, levando suas mensagens para grupos muitas vezes esquecidos pela segmentação tradicional de mídia, em ambientes com afinidade a questões sociais e raciais, acessibilidade, etarismo, gênero e conteúdo LGBTQIA+.
“Uma marca que defende inclusão e diversidade, e que muitas vezes tem nesses públicos sub-representados uma grande força de consumo, precisam ser também inclusivas na sua entrega de mídia, sem qualquer preconceito ou segregação. Usar soluções contextuais de forma estratégica para impactar a audiência não apenas garante essa pluralidade, mas também aumenta significativamente o potencial de eficácia de uma campanha”, reforça Emerson Calegaretti, CBDO (Chief Business Developer Officer) do GDB.