O grupo de cultura popular Caboclo Surubim, constituído por residentes das comunidades quilombola de Poções e Porto Alves, apresenta-se hoje, 15 de setembro, no Circuito Cultural UFMG. O evento acontece às 19h, no canal da Diretoria de Ação Cultural da UFMG no YouTube (youtube.com/culturaufmg). O Caboclo Surubim existe desde 2012, na zona rural de Chapada do Norte, município do Médio Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Contudo, suas apresentações remontam a tempos ancestrais, com cantigas de roda, danças e versos que foram aprendidos em transmissão oral e repassados de geração em geração dentro dos quilombos.
Corina Costa, uma de suas fundadoras, conta que o nome do grupo se refere a um local de redemoinho e muito profundo no rio Araçuaí, que corre à margem dos dois quilombos. Ao todo, são 40 mulheres e homens de todas as idades, que brincam e cantam a força e beleza da natureza e da cultura que os rodeia.
A apresentação integra as comemorações dos 25 anos do programa Polo Jequitinhonha UFMG e conta com apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Chapada do Norte. Até o dia 30, shows e rodas de conversa celebram a região do Vale e o aniversário do programa. Saiba mais em www.ufmg.br/cultura.
Amanhã, 16 de setembro, às 19h, acontece a roda de conversa Cultura e Artesanato do Vale do Jequitinhonha. Os convidados são Angela Freire (Araçuaí), Adriane Coelho Drica (ARCA/Chapado do Norte), Terezinha Maria Furiati (UFMG), Bárbara Alencar (UFMG) e Luidy Siqueira Santos (UFMG). Moderação de Roberto Nascimento (UFMG) .
Polo Jequitinhonha
Completando 25 anos de existência em 2021, o Programa Polo Jequitinhonha UFMG nasceu com o objetivo de articular as iniciativas de desenvolvimento regional da Universidade no Vale do Jequitinhonha. Ao longo desse período, desenvolveu mais de 120 ações de ensino, pesquisa e extensão com a população da região, atuando nas mais diversas frentes: saúde, educação, cultura, comunicação, desenvolvimento e geração de renda, direitos humanos e meio ambiente. Ao privilegiar os saberes e a mobilização dos moradores locais, o Polo criou uma rede de articulação na qual os próprios habitantes da região são os agentes das mudanças sociais.