17/03 – SEMENTES DA DIÁSPORA (17, 24 e 31/03)
Todas as quartas-feiras, às 11 horas, o Educativo realiza a instalação “Sementes da Diáspora”. Iniciada em 2019, a ação consiste numa instalação na qual a partir de cards (envelopes com sementes de plantas de origem africana estampados com imagens e informações sobre personalidades afro) instalados no Baobá construído pelo Educativo, o visitante é convidado a “colher” essas sementes e refletir sobre o apagamento do protagonismo negro na nossa história. Nesses tempos de distanciamento por causa da pandemia, a ação continua de forma virtual, nas redes sociais do Memorial Vale e possui legenda descritiva das imagens.
19/03 – DICAS PRETAS (19 e 26/03)
Às sextas-feiras, às 10 horas, o Educativo divulga as “Dicas Pretas”. São pílulas, com dicas de livros, filmes, etc. com temática étnico racial e produzida por pessoas negras, dando um destaque para produções literárias destinadas ao público infantil. O objetivo é contribuir para discussões sobre as questões étnico raciais, trazendo indicações de conteúdo que ajudem a refletir e conhecer mais sobre a identidade negra. A ação acontece no Instagram do Memorial Vale e possui legenda descritiva das imagens.
20/03 – INSENSATA CIA DE TEATRO APRESENTA PRU-TI-TI – MEMÓRIAS DE ESTIMAÇÃO
No dia 20 de março, sábado, às 16 horas, a Insensata Cia de Teatro apresenta o espetáculo Pru-ti-ti – Memórias de Estimação, que é livremente inspirado em “O Menino e o Pinto do Menino”, obra de Wander Piroli, que conta a história deM Cau, um garoto que troca latas e panelas velhas por um pintinho e transgride muitas regras para conseguir ter o bichinho como seu. A apresentação integra o projeto Eu, criança, no museu! do Memorial Vale.
Em “O Menino e o Pinto do Menino”, de Wander Piroli, o garoto Bumba ganha um pintinho vivo e tenta a todo custo leva-lo para casa. Na dramaturgia de Piroli, já na saída da escola, Bumba descobre que ficar com o presente não será nada fácil, mas, ao longo da narrativa, vai conseguindo, com insistência, meiguice ou sorte, derrubar uma série de obstáculos para ter o pintinho como seu animal de estimação. A primeira resistência que Bumba quebra é a da mãe. Em seguida, tal como na vida, surgem outros desafios: no ônibus, na portaria do prédio, em casa, com a empregada e as irmãs, e finalmente com o pai. Bem antes disso, porém, já estamos na torcida pelo garoto, que se afeiçoa ao pintinho sem saber que a convivência deles não vai durar nem 24 horas. O texto de Wander Piroli funcionou como um disparador das memórias relacionadas aos animais de estimação dos atores/diretores Brenda Campos (Caroço), Claudio Marcio (Cau), Dário Marques (Caçulinha) e Keu Freire (Manguinha). No espetáculo, estas memórias são “re-apresentadas” através de narrativas autobiográficas recheadas de imagens, cheiros, brincadeiras, apelidos, climas, conflitos, angústias, cores, dores e alegrias. Para além das memórias pessoais dos atores, o trabalho recebe, a cada apresentação, diversas memórias do público. No início do espetáculo o público é recebido pelo Pipoqueiro, personagem que troca suas pipocas por memórias relacionadas aos animais de estimação que o público teve ou ainda tem. Essas lembranças são lidas/compartilhadas ao final do espetáculo. Dessa forma, as memórias dos atores e da plateia compõe, assim, a inédita dramaturgia do espetáculo que propõe diversas reflexões sobre as relações entre os animais de estimação e os seres humanos.
21/03 – DIA MUNDIAL DA INFÂNCIA
No dia 21 de março, domingo, às 10 horas os educadores do Memorial Vale Lyon, Gabriela e Ângelo trazem uma reflexão sobre o Dia Mundial da Infância com foco nas ações desenvolvidas pelo Educativo do Memorial Vale. A ação será feita pelo Instagram, com legenda descritiva das imagens.
21/03 – DIA INTERNACIONAL CONTRA A DISCRIMINAÇÃO RACIAL
No dia 21 de março, domingo, às 10 horas os educadores do Memorial Vale Juliana, Henrique e Neuma trazem reflexões sobre o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial com foco nas ações desenvolvidas pelo Educativo do Memorial Vale. A ação será feita no Instagram, com legenda descritiva das imagens.
25/03 – DIA INTERNACIONAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DA ESCRAVIDÃO E DO COMÉRCIO TRANSATLÂNTICO DE ESCRAVOS
No dia 25 de março, quinta-feira, às 10 horas os educadores do Memorial Vale Gerson e Danira realizam uma reflexão sobre o Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Escravos no Instagram, com legenda descritiva das imagens e texto completo na aba Diálogos Educativos da página.
27/03 – LANÇAMENTO DO LIVRO: “PARA MEU AMIGO BRANCO”, DE MANOEL SOARES
No dia 27 de março, sábado, às 16 horas o Memorial Vale realiza o lançamento do livro “Para meu amigo branco”, de Manoel Soares. O lançamento faz parte do projeto “Diversidade Periférica” do Memorial Vale, com curadoria de Patrícia Alencar, que fará um bate-papo com o autor no dia do lançamento, em uma apresentação gravada especialmente para o Memorial Vale.
Manoel Soares é nascido na Boca do Rio, periferia de Salvador/Bahia e atua há mais de 20 anos nas áreas de processos comunicacionais e gestão social. Presidente Estadual da Central Única das Favelas (Cufa – RS), também atua como repórter e apresentador da TV Globo, é escritor, palestrante e educador midiático. Tem ao longo de sua carreira como comunicador se dedicado a mostrar os aspectos positivos e construtivos das favelas e periferias e acumula prêmios, entre eles o 50º Prêmio Ari de Jornalismo e o Prêmio de Excelência Jornalística da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). Além da experiência em rádio e jornal, participou ativamente da Campanha Crack Nem Pensar, que abordou o tema da prevenção ao uso de crack e alcançou mais de 12 milhões de pessoas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Desenvolveu também o projeto Papo Reto. Iniciativa que visitou mais de 240 cidades gaúchas e 10 estados brasileiros, alcançando mais de 800 mil pessoas, em sua maioria jovens, gestores públicos e privados e comunidade em geral. Atualmente Manoel Soares se dedica a conectar as periferias e favelas de São Paulo com a agenda jornalística e midiática tendo como ponto de partida as potencialidades dos territórios. Pai de seis filhos, em suas mídias sociais desenvolve o projeto pessoal de combater a masculinidade tóxica e paternidade qualificada dentro da periferia.
“Para meu amigo branco” se propõe a ser um presente que vem de um lugar de empatia e educação sem deixar de ser assertivo. É a tomada do lugar de fala na busca de uma ponte de comunicação didática e de braços abertos, um primeiro passo para uma aproximação honesta, que endereça história e responsabilidade, propondo um caminho de aprendizado e mudança. Um livro que aponta as desvantagens do racismo para quem o perpetua e repete. Como definiu, no prefácio, Eliane Dias, uma reflexão de “empatia e estudo que fala delicadamente sobre o racismo, sem abrir mão de mostrar a violência que causa aos negros […] o autor mostra como este país é muito controverso, um país idealizado para ser branco mas que seguiu sequestrando negros por mais de 300”. Como escreve o autor, “o afeto que expresso ao meu amigo branco é a ponte para que possamos juntos, brancos e negros, salvar as vidas dos nossos irmãos negros mais fragilizados. Porque eu estou convencido de que, para cada branco que nós levarmos consciência neste país, pelo menos 100 negros serão beneficiados”.
O projeto Diversidade Periférica tem a curadoria de Patrícia Alencar, que traz para o Memorial Minas Gerais Vale uma programação artística-cultural com conteúdos que mergulham na trajetória ancestral dos becos e vielas do espaço de saber chamado Favela, e também das comunidades de periferia de Belo Horizonte e vizinhanças.
Patrícia Alencar, curadora do Diversidade Periférica, é mineira nascida na Favela do Morro do Papagaio, em Belo Horizonte. É ativista social, gestora cultural, arte educadora e dançarina, engajada na luta contra o racismo e pela igualdade social, desenvolve suas atividades desde de 1998. Hoje é uma das Diretoras da CUFA (Central Única de Favelas), co-fundadora da Frente Favela Brasil e também faz parte da Associação Sócio Cultural Bataka. Produziu eventos de relevância para Belo Horizonte, como o Dia das Favelas, Taça das Favelas, Carnafavela, Hip Hop Rua, entre outros. Sua atuação tem como premissa a transformação social por meio das artes e por meio do protagonismo de moradores de favelas.
28/03 – MEMORIAL INSTRUMENTAL – DUO MITRE
No dia 28 de março, domingo, às 11 horas o Memorial Vale retoma a Série Memorial Instrumental, que tem como objetivo homenagear as mulheres através da arte das instrumentistas, que têm em Chiquinha Gonzaga a maior representante brasileira. Nessa edição, as irmãs Luísa Mitre (piano) e Natália Mitre (vibrafone e percussão), que compõem o Duo Mitre, que vem ganhando destaque na cena brasileira com performances cheias de musicalidade e excelência artística fazem uma apresentação baseada em compositoras brasileiras.
Atualmente, Luísa e Natália Mitre estão celebrando a gravação do álbum “Seiva”, primeiro do Duo, que será lançado em 2021 pelo selo Savassi Festival Records. O disco apresenta um repertório todo autoral, conduzido por diferentes caminhos presentes na memória musical das duas.
Iniciada em março de 2020, com curadoria e produção de Juliana Nogueira, a série Memorial Instrumental foi aberta com show em trio em homenagem às mulheres, formado pelos músicos Christiano Caldas – piano, Lincoln Cheib – bateria e Stephan Kurmann – contrabaixo acústico. Logo após o primeiro show houve uma pausa em função da pandemia do novo coronavírus. E depois de alguns meses, veio a retomada de forma on-line. No período de junho à dezembro, foram realizados, mensalmente, shows com nomes da música instrumental de Belo Horizonte, levando até ao público as possibilidades sonoras de instrumentos variados, tocados por músicos de diversas gerações. Em 2021, a série será dedicada às mulheres.
31/03 – RÁDIO MEMORIALÍSTICA APRESENTA EPISÓDIO 4: HORIZONTES DE CONCRETO
No dia 31 de março, quarta-feira, às 18 horas o Educativo do Memorial Vale traz o quarto episódio da Rádio Memorialística: Horizontes de Concreto (transmitido pelo Instagram, com legenda descritiva das imagens, legenda descritiva detalhada para surdo-cego e tradução em libras).
A Ação Educativa “Rádio Memorialística” é um podcast que busca ativar no público as suas memórias afetivas e sua relação com o passado. Inspirados nos sons e no formato dos programas da época de ouro da rádio, quatro episódios semanais narram a história de Minas Gerais desde a sua exploração. Nesta última oportunidade, o episódio “Horizontes de concreto” explora a fundação da nova capital, assim como as reviravoltas da vida moderna na cidade.
até 31/03 – CONECTANDO GERAÇÕES: MINI CURSO GRATUITO PARA PESSOAS COM MAIS DE 60 ANOS
De 8 a 31 de março o Educativo do Memorial Vale realiza o projeto “Conectando Gerações”, que visa melhorar a interação dos idosos com o ambiente virtual e as redes sociais Instagram, YouTube e WhatsApp, entre outras, possibilitando melhorar as experiências com amigos e familiares. Será criado um grupo no WhatsApp e postado um vídeo por semana. O participante poderá tirar dúvidas e interagir de segunda a sexta, das 9h às 15h. Somente pessoas acima de 60 anos poderão participar. É necessário que o participante tenha uma conta no WhatsApp e que faça inscrição, pois as vagas são limitadas. Inscrições gratuitas: (31) 3343-7317 de 1º a 5 de março.
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