Ao se preparar para uma cirurgia estética ou por motivo de saúde, os pacientes costumam pensar em quase tudo: compra dos medicamentos que deverão ser usados, adequação da residência, contratação de um cuidador, dentre outros detalhes importantes. Mas raramente alguém dedica atenção ao local onde a cirurgia será realizada. De modo geral, essa parte fica a cargo do médico, que escolhe onde será feito o procedimento.
Ainda que seja um profissional habilitado e altamente capacitado, essa decisão não precisa ser exclusivamente dele. O paciente também tem poder de escolha, e esta deve ser influenciada pela estrutura oferecida pelo lugar. “O centro cirúrgico é algo essencial no procedimento, porque há uma intervenção no corpo do paciente que pode inclusive ser bastante invasiva. Então é necessário que a estrutura do local onde a cirurgia será feita seja completa e adequada para evitar qualquer agravamento”, explica Flávia Nápoles, diretora executiva do Hospital São Rafael, referência em procedimentos cirúrgicos em Belo Horizonte.
Ela orienta que os pacientes procurem informações não apenas da sala de cirurgia, mas também das condições que o hospital oferece no pós-cirúrgico. “Grosso modo, essa escolha é bem parecida com a tarefa de selecionar um hotel para se hospedar nas férias. O turista viaja pensando na praia ou em outras atrações turísticas, mas não abre mão do conforto na hora do descanso. Da mesma forma, o paciente não vai permanecer no lugar apenas para a cirurgia e depois vai embora”, compara a diretora executiva do São Rafael.
“A recuperação também demanda um atendimento de excelência. E, neste ponto, é importante observar a limpeza, o conforto não apenas para o paciente mas também para o visitante, o tipo de refeição que é servida, o acompanhamento dos profissionais da saúde, etc.”, adverte. Quanto ao centro cirúrgico, em particular, ela lista alguns itens que não podem passar despercebidos. Além dos equipamentos, que devem ser modernos e com a manutenção em dia, é importante que a equipe médica seja qualificada e que haja um controle rigoroso de infecção, que pode ser comprovado pelas certificações e acreditações. “Essas certificações são fornecidas pelos órgãos reguladores e de inspeção sanitária. Se o local tiver com esses documentos em dia, é um sinal claro de que está em consonância com os padrões de segurança, higiene e qualidade no atendimento”, pontua.
Perigo
Os alertas da Flávia Nápoles apontam também para o que não escolher ao realizar um procedimento. “Pode parecer ridículo dar este aviso, mas, por mais assustador que possa ser, há casos de médicos no Brasil que fizeram procedimentos invasivos na própria casa, e alguns resultaram em morte. Por isso, jamais faça uma cirurgia fora de um centro cirúrgico adequado, pois isso pode representar um perigo à vida do paciente. É uma escolha que pode ser fatal”, adverte.
E ela finaliza: não basta ser um centro cirúrgico qualquer, pois um local inadequado pode resultar em algum tipo de agravamento que coloque o paciente em risco. “Não é questão de capricho ou de frescura querer que um procedimento seja realizado num lugar de excelência. É questão de segurança! O que estiver à mão do indivíduo para se proteger antes e depois da cirurgia é bem-vindo. É um direito do paciente participar da seleção do local, e compartilhar sua intenção com o médico que for realizar o procedimento”, conclui a diretora executiva do Hospital São Rafael.
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